Amanheci sentindo falta de seu abraço
e do seu carinho ao dizer que eu era único
São coisas assim que me assustam
e me fazem tentar voltar à realidade.
Mas eu não volto.
A dor da saudade ou o medo da conquista
são inerentes a qualquer grande amor.
E sentir-se humano é um graça divina:
uma conquista de poucos, na verdade.
A efemeridade das coisas torna tudo singular,
mas eu não gosto de coisas sem plural.
Para mim, tudo é intenso, vívido e vermelho
até que a cor desapareça e novas dores surjam.
E com as dores, novas paixões.
Com as paixões, alguns amores.
Acreditar que posso ir além mesmo sem você
torna meus dias menos difíceis.
Porque a paixão me consome, a paixão me enlouquece.
A paixão não anestesia as dores de vivê-la.
Procuro no celular alguma mensagem sua
e seguro-me para não te escrever coisas bonitas.
Mas as coisas não eram pra ser assim,
pois dizer-te amores não me faz um estranho.
Eu acredito em você se me olha nos olhos
e me diz que tudo será eterno.
Eu acredito quando você me diz novamente
que sou e serei para sempre o único.
Mas a minha crença não é infinita, meu amor.
Você sempre soube que ela dura o instante de uma faísca.
E que talvez fosse preciso me provar isso a cada novo dia,
porque no final eu sei que as coisas não são bem assim.
E [infelizmente] o ciclo recomeça.
e do seu carinho ao dizer que eu era único
São coisas assim que me assustam
e me fazem tentar voltar à realidade.
Mas eu não volto.
A dor da saudade ou o medo da conquista
são inerentes a qualquer grande amor.
E sentir-se humano é um graça divina:
uma conquista de poucos, na verdade.
A efemeridade das coisas torna tudo singular,
mas eu não gosto de coisas sem plural.
Para mim, tudo é intenso, vívido e vermelho
até que a cor desapareça e novas dores surjam.
E com as dores, novas paixões.
Com as paixões, alguns amores.
Acreditar que posso ir além mesmo sem você
torna meus dias menos difíceis.
Porque a paixão me consome, a paixão me enlouquece.
A paixão não anestesia as dores de vivê-la.
Procuro no celular alguma mensagem sua
e seguro-me para não te escrever coisas bonitas.
Mas as coisas não eram pra ser assim,
pois dizer-te amores não me faz um estranho.
Eu acredito em você se me olha nos olhos
e me diz que tudo será eterno.
Eu acredito quando você me diz novamente
que sou e serei para sempre o único.
Mas a minha crença não é infinita, meu amor.
Você sempre soube que ela dura o instante de uma faísca.
E que talvez fosse preciso me provar isso a cada novo dia,
porque no final eu sei que as coisas não são bem assim.
E [infelizmente] o ciclo recomeça.