Rasga a carne crua e quente
Marca o corpo sem piedade
Destrói e envenena por completo
O ser que nasce sem maldade
A têmpera de cal e cola
Apagada pela falta de cor
Quer dilúvio, quer banho
Tons vermelhos e amarelos
E a bátega que não chega
Dá ao sol que resplandece
O poder maior de liderança
A fiel injúria ao que precisa
Novos tons vermelhos e amarelos
A carne nem mais sente dor
Escorre o medo por entre as rupturas
- Vai-te junto ardor amargo!
E clama, sem medo ou piedade
Envenena-se, embebeda-se
Irriga-se de azul e verde
A mistura se apodera
A têmpera ganha vida
E embora ainda desbotada
Faz dos lagos o sangue...
Fotossintetizantes híbridos
Corre e escoa a corrente infinda
Com força e coragem sente o chão
Abraça-o e mancha-se do marrom escuro
Que faltava nas cores lancinantes
- Traga-me a escuridão!
Minhas devassas mãos não alcançam
O fel que sai dos olhos assassinos
És tu, fim de crepúsculo
-
Marca o corpo sem piedade
Destrói e envenena por completo
O ser que nasce sem maldade
A têmpera de cal e cola
Apagada pela falta de cor
Quer dilúvio, quer banho
Tons vermelhos e amarelos
E a bátega que não chega
Dá ao sol que resplandece
O poder maior de liderança
A fiel injúria ao que precisa
Novos tons vermelhos e amarelos
A carne nem mais sente dor
Escorre o medo por entre as rupturas
- Vai-te junto ardor amargo!
E clama, sem medo ou piedade
Envenena-se, embebeda-se
Irriga-se de azul e verde
A mistura se apodera
A têmpera ganha vida
E embora ainda desbotada
Faz dos lagos o sangue...
Fotossintetizantes híbridos
Corre e escoa a corrente infinda
Com força e coragem sente o chão
Abraça-o e mancha-se do marrom escuro
Que faltava nas cores lancinantes
- Traga-me a escuridão!
Minhas devassas mãos não alcançam
O fel que sai dos olhos assassinos
És tu, fim de crepúsculo
-
-
E a têmpera desmaia, extasiada de tantas cores e pouco sentimento.
Desastre bonito mesmo.
Gostei das palavras que você usou no seu poema.
A imagem está ótima. Adoro imagens.
São mudas e dizem um mundo inteiro.
Grande beijo, Moço.
Lindo, muito lindo. Eu fico sempre impressionado com tuas palavras, a precisão e poesia que destes a essas palavras fervem, muito bom de ler, muito bom de se entregar a elas. Não deixe de postar :]
abração!
Obrigado por aceitar o convite lá.. agora n perdemos o contato.
Texto de hoje: o fiM...
Visite e Comente... http://oavessodavida.blogspot.com/
O AveSSo dA ViDa - um blog onde os relatos são fictícios e, por vezes, bem reais...
num sorriso incontido daqui, o reconhecimento da genialidade espasmódica.
abraço
Lamentavelmente não me tem sido possível visitar este blog com tanta assiduidade quanta ele merece e que eu gostaria.
Fica, no entanto, a promessa de um regresso em breve para uma leitura pormenorizada.
Até lá ficam os desejos de tudo de bom e um excelente fim de semana.
Beijinhos e até breve.
;O)
P. S. - Nunca me esqueço de ti!
Palavras bem desenhadas. Quase ocultas, mas ofuscantes. Coisa de quem sabe do mistério das letras. De quem sabe dosar sentidos em versos, e por isso brinca entre levezas e agústias. O resultado é a gente de boca aberta do lado de cá, só pra provar dessa poesia bonita.
Você demora a aparecer. Quando o faz, é como um presente. Por isso agrada sem maiores cerimônias.
Lindo, menino-bonito.
Desenho teu, na gente.
Meu beijo.
É um desastre bonito certamente.
É forte e emocionante.
Palavras precisas e objectivas.
Parabéns
(Re)Voltarei.
http://desabafos-solitarios.blogspot.com/
"caminhando" por ai cheguei até aqui...instigada pelo nome do blog... gostei do que vi, do que li, voltarei mais vezes. abraços
maravilhoso *-*
as suas palavras ãparentam ser sempre mais sensiveis e tocantes,deve ser a maneira como escreve,leve e marcante,
Que forte!
Parabéns, poeta.
=]
Canto novo atualizado. Deixa teu perfume lá, quando puder.
:)
Um simbolista a altura de um Cruz e Souza!
Estou sem palavras (depois das suas, é compreensível!)...